Vintage

domingo, 26 de abril de 2009


Em 1923, o fermento em pó químico da marca Royal foi lançado no Brasil. Era um produto novo no mercado, importado dos EUA. A embalagem de latinha pequena, vermelha, com pequenas alterações, tem se mantido idêntica desde então, há 86 anos.


Quando lançado no País, o fermento em pó chamava-se Real Fermento Inglez, na grafia do português arcaico da década de 1920. Apenas em 1934 o produto passou a ser feito no Brasil, na cidade de Petrópolis (RJ). Em 1954, foi aberta uma nova fábrica, em Jundiaí (SP), especificamente para a produção do Pó Royal.

A marca tornou-se sinônimo de fermento em pó e, em pesquisas realizadas com consumidores sobre produtos, 96% das pessoas citavam livremente o pó Royal como produto que melhor representa o fermento em pó.

Em 2000, a indústria alimentícia norte-americana Kraft Foods comprou o Pó Royal da Fleischmann e atendeu a uma velha reivindicação dos consumidores: mudou a embalagem de forma que é possível colocar uma colher dentro da latinha. A embalagem antiga tinha uma boca estreita e para se extrair o fermento era necessário usar uma colherzinha de café ou então chacoalhar o pó e misturá-lo aos demais ingredientes, o que sempre implicava numa pequena operação que consistia em equilibrar a quantidade desejada e o eventual desperdício.

Parece que, a princípio, o Pó Royal é o único fermento em pó disponível no País. Na verdade, há dezenas de marcas. Os consumidores, no entanto, lembram-se apenas desta, que é líder de mercado, com mais de 90% de participação. 

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