Vintage

domingo, 12 de abril de 2009


O local é Garça, interior de São Paulo. A data, 1929, há 80 anos. O homem é o português José Rosário. A ideia: produzir e vender produtos alimentícios. Vindo diretamente de Portugal, José Rosário trabalhou para isso e inaugurou a Fecularia Monjolinho (atual Deusa Alimentos) destinada, inicialmente, à produção de farinha de milho.


Em 1940, a empresa começou a desenvolver técnicas próprias para a produção de farinha de mandioca e, em 1944, lançou a farinha de biju (beiju ou mandioca) natural da marca Deusa. A estampa da deusa que está na embalagem da farinha de mandioca veio de uma capa de revista, guardada durante 15 anos. Na capa, havia o desenho de uma mulher que empunhava uma tocha ao alto, com uma estrela cintilante sobre a cabeça.

E estava criada a marca e a cara de uma das mais tradicionais farinhas de mandioca do País. Em 1963, a Farinha Deusa tornou-se Indústria de Alimentação Monjolinho - A Deusa Alimentos.

São 200 funcionários que produzem farinhas (de mandioca, de milho e de rosca) e farofas de vários tipos que atendem aos mercados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O sabor e a crocância de farofas e farinhas Deusa estendeu-se além das praças brasileiras e agora esses produtos são exportados para o Japão, Portugal e EUA.

A farinha Deusa tem 65 anos de mercado e é o carro-chefe da empresa. O biju é alimento primordial do Brasil, dominado pelos índios antes da chegada dos portugueses. O processo de fabricação apenas aperfeiçou as técnicas e expandiu o uso da farinha de mandioca para um número maior de consumidores. A farinha de mandioca é um dos componentes considerados essenciais para acompanhar a feijoada.

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