A graviola (Annona muricata) é originária das Antilhas, encontrada em estado silvestre. No Brasil, trazida pelos portugueses no século XVI, se adaptou perfeitamente ao clima e solo locais e, atualmente, o Ceará é o maior produtor de graviola do País.
A fruta da gravioleira tem vários sinônimos no Brasil: coração de rainha, jaca de pobre, jaca-do-Pará, araticum manso e araticum grande. Mas, antes mesmo dos portugueses trazerem a graviola, encontrava-se a fruta, também silvestre, na Amazônia, de cultura indígena.
(Espuma de Graviola)
Os frutos têm forma ovalada, casca espinhosa verde-pálida e podem pesar entre 750 gramas a 8 quilos. A graviola não tem época: dá o ano todo, a generosa! A fruta tem sementes pretas, envolvidas por polpa branca, de sabor agridoce, delicado, bastante semelhante à fruta-do-conde.
(Flan de Graviola)
O consumo de graviola pode ser feito de várias formas: crua, sorvetes, cremes, coquetéis, pudins, manjares. O creme de graviola é bastante simples de se preparar: basta misturar partes iguais de polpa de graviola, leite condensado e creme de leite, bater e servir, gelado. Em coquetéis, a graviola funciona bem tanto quanto caipiroska quando com gim e suco de graviola.
(Torta de Graviola)
O coração de rainha, ao contrário de contos em que as rainhas são más, nesse caso, é amplo e generoso. A princípio espinhoso, o fruto da gravioleira revela delicadeza na branca polpa e generosidade no uso como ingrediente.
(Caipiroska de Graviola)
Comments
2 Responses to “Coração de rainha”
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A-d-o-r-e-i sua versão gastronômica. Tá lindo, claro, colorido. E te digo mais, se a sua graviola é a rainha, o meu cupuaçu é o rei!
3 de novembro de 2008 às 17:24bjs. e já virei freguesa!
Andarilha!!!!! Que bom te ver por aqui!!!! Obrigado pela visita e pelo carinho. Nem me atreverei a falar sobre o cupuaçu. Medo de falar besteira. E o TCC? O meu está a ponto de nos deixar loucos. Beijo!
4 de novembro de 2008 às 04:07Postar um comentário