Sagu

sábado, 29 de novembro de 2008


Quando criança, na minha casa sempre havia sagu. Era feito de sagu, como o conhecemos no Brasil, com licor de jabuticaba. Depois, não sei o que aconteceu, mas, o sagu perdeu o posto de sobremesa. Saiu de moda. Sei lá!


O fato é que faz alguns anos que não experimento a delicadeza do sagu e, de repente, me deu uma vontade imensa de comer sagu.


No Brasil, o sagu é feito de fécula de mandioca, obtida a partir da moagem da planta para o fabrico de farinha. A fécula (como a da aveia) é o pó mais fino que se extrai da mandioca.


A sobremesa a que me referi é mais comum no Sul e Sudeste do Brasil e pode ser feita com vinho (ao invés de licor de jabuticaba), leite e suco de laranja. Pessoalmente, não conheço as variáveis de leite e de laranja. Vou experimentar.


Mas, a minha surpresa foi saber que há uma palmeira, o saguzeiro (Metroxylon sagu) que gera, efetivamente, o sagu. O saguzeiro é uma palmeira do Oriente e o sagu é extraído também a partir da fécula dessa palmeira, a partir do amido da planta, e é usado em larga escala como alimento básico na região.


Há também o sagu de tapioca, feito a partir da raiz da mandioca. A despeito da semelhança do sagu de fécula, o sabor difere quando um e outro são aplicados em receitas.