A moranga, ou abóbora-moranga (Cucurbita máxima, Duschene, Dicotyledonae ou Cucurbitaceae), é original da América do Sul, das civilizações pré-colombianas.
Há algumas variações regionais brasileiras como a moranga exportação (de casca alaranjada e polpa amarela), moranga Coroa IAC (casca cinzenta e polpa amarela) e híbridas como a Tetsukabuto (da Bahia), Lavras I e Lavras II.
Da moranga, se aproveita tudo: da polpa são feitos doces, sopas, refogados, suflês, nhoques, pão, bolos, purês, sorvetes. E vai bem com cozidos, feijoada e assados. Crua, pode ser ralada e salpicada em saladas leves. Essa hortaliça multifacetada deveria se chamar Morangona, tal a diversidade de uso.
Os brotos podem ser usados na gastronomia salteados, para compor algum prato. As folhas, também salteadas, podem ser adicionadas a sopas e caldos. E as flores podem ser feitas à milanesa, salteadas para rechear omeletes e, claro, para decorar pratos.
As próprias sementes podem ser usadas em sopas e purês e também podem ser salteadas em manteiga como aperitivo (como o amendoim).
Para mim, o melhor papel da moranga é o de servir de base para o prato Camarão na Moranga. Conservo até hoje a memória gustativa do Camarão na Moranga que tive o prazer de comer no restaurante República dos Camarões, em Maceió, capital das Alagoas. Divino, para dizer o mínimo. Os camarões eram gigantescos, a moranga, perfeita, e as guarnições eram típicas. Além, é claro, da companhia. Como isso aconteceu há muito tempo, creio que está na hora de eu voltar a Maceió para repetir a dose.
Comments
No response to “Morangona”
Post a Comment | Postar comentários (Atom)
Postar um comentário