A banana é, no Brasil e no mundo, a segunda fruta mais consumida. O topo da lista, aqui e lá fora, fica com a laranja. Em termos de produção, a banana ocupa um lugar de honra: é o quarto alimento mais cultivado mundialmente, depois do arroz (1º.), trigo (2º.) e milho (3º.). Mais de 130 países cultivam a banana.
A fruta é originária do sudeste asiático (onde se localizam, entre outros, o Camboja, as Filipinas, o Laos, Singapura, Tailândia). Já no ano 200, há registros de plantações de bananas na China.
No Brasil, mais uma vez, a banana chega com os portugueses, como a maior parte das culturas alimentares. Isso ocorreu no século XV. A colonização portuguesa disseminou os bananais no Brasil e na África, mas, a Europa somente conheceu o fruto mais tarde. Contudo, há algumas fontes que defendem a existência de espécies nativas de bananeira já na era pré-colombiana (período anterior ao descobrimento da América).
Existem diversas variedades de bananas. As principais são a banana-prata, a banana-maça, a banana-d'água (ou Cavendish) e a banana-terra. Outros tipos são a banana prata, ouro e nanica. Ainda há a banana das Canárias, a banana da Madeira, a Gros Michael, a Latacan, a Nanican, a Grande Anã, a Cambuta de Cabo Verde, a Valery, a banana-figo e muitas outras, conforme as regiões do mundo em que são produzidas.
Cada banana pesa, em média, 125 gramas, e é formada de 75% de água e 25% de matéria seca. A banana é consumida das mais variadas formas e a mais usual é in natura, da fruta fresca. No Brasil, a maior parte do consumo é da banana nanica. A banana acompanhada pratos como o Barreado (prato típico do Paraná), o Azul-Marinho (litoral de São Paulo), Virado (Minas Gerais) e Cozido de Carne (Rio de Janeiro e Pernambuco). Também é usada em larga escala para fazer sobremesas - de tortas a doces, a banana vai bem numa infinidade de combinações. Existe, inclusive, aguardente de banana.
Por conta da forte presença dos bananais em toda a América Central e Latina, convencionou-se que os países da região são, quase todos, Repúblicas das Bananas. O termo, amplamente divulgado pelo cinema norte-americano, refere-se aos governos ditatoriais da região.
A alegoria de Carmem Miranda, também exibida mundialmente, colaborou para estabelecer o mito de que o Brasil era uma das repúblicas das bananas. E, yes, nós temos bananas, enfim, e repúblicas.
Para quem trabalha na agricultura e já experimentou plantar mudas de bananeiras, é fácil constatar que essa planta tem um desenvolvimento muito simples. Basta retirar uma muda de uma bananeira frondosa e replantar. Em poucos dias, a muda começa a se desenvolver. Como a banana é composta praticamente por água, a bananeira, consequentemente, depende de bastante água para se desenvolver. O solo ao redor das bananeiras, em geral, sempre está mais úmido.
Fartas em todo o País, desconheço quem negue um cacho ou penca de bananas a quem o solicitar. Nos supermercados, o preço das bananas sempre é irrisório. A fruta é tão comum que não vale nem como moeda de troca. Receitas, as há aos milhares e até mesmo a folha de bananeira, quando verde, pode ser usada para assar pão em forno de barro. Basta verificar as tradições indígenas. Deu até vontade de comer banana!!! Ou, melhor, pão assado em forno de barro com folha de bananeira ... Saudade, saudade ...
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