O título deste post não está errado. O nome do arbusto, ou melhor, do subarbusto, é alfavaca (Ocimum selloi), também chamada de atreveram, alfavaca-paregórico e alfavaca-cheiro-de-anis. A alfavaca é uma planta cujas variedades podem ter folhas lisas, crespas, verdes, roxas, com ou sem manchas e de diferentes tamanhos.
E, veja só, é originária das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Não se deve confundir com a Ocimum basilicum, que é outra variedade da espécie. Para uso na gastronomia, a atreveram (fica estranho assim) pode ser usada como condimento para melhorar o sabor de molhos, de sopas, carnes e outros pratos. A alfavaca rende um ótimo chá (em casa, no interior, sempre tivemos alfavaca no quintal) e é um aromatizante bastante usado na indústria de bebidas. Pode-se colocar folhas de alfavaca (e flores, se desejar) para temperar massas, pizzas, salada de tomate, peixes, ovos e cogumelos.
O gênero Ocimum tem cerca de 30 espécies, na verdade. E o subgênero Ocimum selloi é a planta nativa do Brasil. Popularmente, a espécie é conhecida como elixir-paregórico, o que explica, em definitivo, o título do post: a planta é usada de forma medicinal para o combate às cólicas. Mais ainda: em São Paulo, é chamada precisamente de atroveran, exatamente como o remédio sinônimo para cólicas femininas. Em Minas Gerais, chama-se a alfavaca de alfavaquinha ou anis.
Um pouco mais e esse blog se converte em laboratório de ervas medicinais. Mas, ou muito me engano, ou todas as ervas são benéficas e, quase sempre, embutem propriedades medicinais.
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