Agora, pipocam por toda parte os pesqueiros repletos de peixes, de fácil pescaria e acesso. Não é preciso ir muito longe e tampouco fazer esforço. O peixe está ali, pronto para ser içado, limpo, frito e devidamente degustado.
Na minha passagem pelo interior, não me furtei de passar no pesqueiro. O proprietário serve principalmente tilápia, de uma forma maravilhosa: tempera tudo com sal (e limão, talvez), inclusive a carcaça (espinha) e serve em grandes porções. Me disseram que serve também acompanhamento (arroz, talvez um tomate). Quase todas as vezes que estive no interior, passei por lá.
Agora, não há, ainda, nada mais prazeroso do que pescar o próprio peixe que se comerá. Nós temos, no nosso sítio, um pequeno açude que o meu irmão anda a enriquecer com peixes (tilápias). Mas, ainda são pequenos (semelhantes a sardinhas ou mesmo a lambaris). Claro, já dá para comer. Contudo, um peixe realmente saboroso se pesca no terceiro ou quarto ano de vida.
(Tilápia de 3 Kg pescada pela minha cunhada)
É o que acontece no nosso vizinho de sítio. Ele tem dois açudes: no de cima, cria tilápias; no de baixo, pacus (acho, já não tenho mais certeza). O que sei é que os peixes chegam, surpresa!, a espantosos 13, 14 Kg. Pescamos - meu irmão, minha cunhada e eu - tilápias de 2,5 Kg, 3 Kg. Os pacus são um tanto quanto sonegados pelo dono do açude. Mas, recentemente o meu irmão ganhou um desses que pesava mais de 6 Kg.
(Pacu de 6 Kg)
Na pescaria, o saldo foi de dez peixes e 16 Kg. Fizemos de tudo com os peixes: sushi (com gengibre ralado, shoyo, sal, alho e limão), peixe frito e na brasa, recheado com vinagrete. Posso ser precipitado ao dizê-lo, mas, o peixe de água doce do interior tem um sabor inigualável. Creio que o prefiro aos de água salgada.
Comments
No response to “Comida paulista - peixe no quintal”
Post a Comment | Postar comentários (Atom)
Postar um comentário